Prefeitura de Nilópolis realizou campanha de combate à Hanseníase
Na manhã desta segunda-feira (4), foi realizado o encerramento da mobilização estadual para conscientização e combate à hanseníase em Nilópolis. A Prefeitura de Nilópolis, através da Secretaria de Saúde, por meio do Programa Municipal de Hanseníase, operou diversas atividades no período de 21 de janeiro a 04 de fevereiro, em todas as unidades de saúde.
Durante esse período, batizado de “Janeiro Roxo”, foram realizadas palestras, reuniões em salas de espera, abordagem e panfletagem em áreas próximas as unidades de saúde, tais como: igrejas, estabelecimentos comerciais, praças e afixação de cartazes com o intuito de informar, esclarecer, identificar e tratar pessoas com hanseníase.
O objetivo foi desconstruir o preconceito contra a doença e chamar a atenção para os sintomas, além de mostrar que há tratamento. “Em Nilópolis, nós temos o Programa de Hanseníase, sendo referência, e não poderíamos ficar de fora deste importante evento. Atualmente o programa presta cerca de 20 atendimentos mensais”, explicou a psicóloga e diretora do programa, Jaqueline Rabelo.
No encerramento foi feito uma grande campanha de “Sintomático Dermatológico”, realizado no Posto de Saúde Dr. Armando Augusto de Almeida, localizado na Rua Marques Canário, 940, Nossa Senhora de Fátima.
Sobre a hanseníase
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa que possui cura. A pessoa pode ficar de dois a dez anos com a bactéria causadora da doença incubada no corpo sem manifestar os sintomas que são: manchas na pele com diminuição da sensibilidade, caroços pelo corpo, dor e sensação de choque nos nervos dos braços, pernas, pés, mãos e diminuição da força muscular nas extremidades.
A hanseníase é transmitida por meio das vias respiratórias, tosse e espirros emitidos por uma pessoa contaminada, e por contato prolongado. Não se contrai hanseníase por meio de copos, pratos, talheres, nem em assentos, apertos de mão, abraço, beijo, picada de inseto, aleitamento materno, doação de sangue, relação sexual ou gravidez.
O tratamento tem duração de seis a 12 meses e é oferecido gratuitamente pelo Município. Já no início do tratamento a pessoa deixa de transmitir a doença, por isso, não deve ser separada de sua família nem interromper atividades rotineiras.