Nilópolis é o segundo município do Brasil a fazer parte do ProMulher

Três dias de encontro técnico de integração da rede de proteção e defesa da mulher

Nilópolis foi o primeiro do estado do Rio de Janeiro e o segundo município do Brasil a fazer parte do ProMulher, projeto que capta recursos para financiar projetos de proteção à mulher vítima de violência. A Prefeitura fechou parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública e realizou três dias de encontro técnico de integração da Rede de Proteção e Defesa da Mulher nos Municípios Brasileiros, na 2º Igreja do Nazareno.

O encontro tem como objetivo proporcionar comunicação, articulação e comprometimento entre os serviços ofertados à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para o início ou fortalecimento de um trabalho integrado. Também propõe oficinas fundamentadas na metodologia da problematização e possibilita a observação da realidade com a identificação do problema na prática e na elaboração dos pontos chaves, causas e consequências.

Daniele de Souza Alcantra, coordenadora de Políticas de Prevenção de Crimes Contra a Mulher e Grupos Vulneráveis do Ministério da Justiça, contou que o projeto tem dois anos e quem são suas parcerias. “São parcerias nacionais da segurança pública, da assistência social, judiciário, do ministério público, educação, pessoas da sociedade civil compõe toda essa rede. A partir daí, olha para o município e faz um diagnóstico do atual estado da rede de atendimento no local. A proposta é que por meio do diálogo”.

A vice-prefeita Flávia Duarte esteve presente e recebeu em mãos o planejamento do ProMulher. “Já existe uma integração, mas de olho não há uma sistematização dessa integração, falta nós sistematizarmos toda essa integração entre segurança pública, entre a polícia militar, a nossa secretaria municipal de segurança, entre a casa da mulher, entre o hospital JK, e todo o círculo do desenvolvimento social”.

A prefeitura busca outras alternativas para auxiliar a mulher que sofre de violência doméstica. “Hoje na rede nós sentimos falta de um local de atendimento à mulher. Hoje existe um decreto para o aluguel social, só que não poderia ser um decreto que gerencia, nós já temos um projeto de lei que está sendo encaminhado para Câmara para poder incluir também no aluguel social a mulher vítima de violência”, concluiu Flávia.

A superintendente dos Direitos da Mulher, professora Nilcea Clara Cardoso, é responsável pela Casa da Mulher Nilopolitana. “O papel da Casa da Mulher é o empoderamento dessa mulher, o resgate da autoestima, em fortalecer essa mulher para o tratamento de violência doméstica e familiar. Há 15 anos atrás já vínhamos fazendo esse projeto de fortalecimento e hoje estamos engajados com a SENASP neste trabalho grandioso, envolvente e certamente será de grande sucesso”.

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