Prefeitura de Nilópolis realiza exposição RaizesAfro
Há 134 anos a data 13 de maio era marcada pela abolição da escravatura no Brasil. Para simbolizar o dia, a Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos promoveu a exposição RaizesAfro, em parceria com a Sociedade Civil, na manhã desta sexta-feira, no prédio da Prefeitura.
Entre pratos personalizados, craquelê em garrafas, água da Lagoa dos Pretos, terra do solo de Quilombo dos Palmares, instrumentos afros brasileiros, cartazes com frases contra o racismo, quem participou da exposição também pôde mergulhar nas histórias do povo por meio de livros e revistas disponibilizadas.
Sérgio Rodrigues da Silva, mais conhecido como Mestre Montana, participou pela segunda vez de uma exposição produzida pela prefeitura de Nilópolis. “Eu dou curso para os meus alunos já há alguns anos na Escola Municipal de Capoeira Mestre Pastinha. Temos a parte de artesanato em garrafas e também temos um acervo de livros e revistas, peças antigas. Se Deus quiser faremos muitas outras exposições contando com a parceria da Sociedade Civil, para que gente possa estar brilhando mais e mais na cultura afro-brasileira dentro do município e também levando para fora daqui”.
A superintendente de Promoção de Políticas de Igualdade Racial, Jeanne Pierre, contou que o cronograma de eventos retorna em breve e qual o objetivo das exposições. “O evento é para que a gente possa marcar a data não apenas pela questão da abolição da escravatura, mas sim como um ponto de que continuamos a resistir a tudo que aconteceu e agora mais do que nunca. Nós estamos criando espaço dentro de Nilópolis para que possamos provar que o racismo é crime, sim. E que as pessoas possam fazer denúncias na Secretaria de Cidadania”.
O produtor cultural Davi Arcanjo salientou a importância da parceria do Governo com a Sociedade Civil. “A importância da parceria que suscita a própria necessidade da sociedade civil, dos grupos não só relacionados a questão racial, mas principalmente uma necessidade que surge dos grupos ligados a cultura afro, matrizes africanas, casas de axé, que aqui na cidade a gente está vendo como um esforço inédito. É uma demanda que surge que necessita ser respondida nas políticas públicas da cidade”.
“Estamos aqui hoje para simbolizar o dia com a exposição dos símbolos da época. A gente precisa continuar essa luta pela igualdade de todos os povos. Sempre que houver uma data que simbolize essa luta, nós estaremos promovendo esses eventos que marque a luta”, disse o secretário de Cidadania e Direitos Humanos, Renato da Van