Nilópolis acolhe novos profissionais da educação da rede municipal
Espetáculo ‘Paulo Freire, Andarilho da Utopia’ encerrou duas semanas de cursos
O ator Richard Riguetti arrebatou os profissionais da educação municipal de Nilópolis com sua interpretação de Paulo Freire no espetáculo ‘Paulo Freire, Andarilho da Utopia’, durante o encerramento da acolhida realizada pela Secretaria Municipal de Educação, na II Igreja do Nazareno, nesta quarta-feira, 1º de fevereiro. A atividade foi direcionada aos novos concursados da rede.
‘Paulo Freire, o andarilho da Utopia’, traz à cena a trajetória e as histórias de de um dos mais notáveis pensadores da história da educação mundial. Na interpretação, o educador surge como um menino, um astronauta, um professor, um brasileiro com sonhos e esperança. Por meio das palavras, ele percorre territórios tecendo uma pedagogia emancipadora, movido pelo desejo de liberdade de si e dos outros. A direção do espetáculo é de Luiz Antônio Rocha.
A vice-prefeita Flávia Duarte participou ativamente no acolhimento dos novos professores da rede e assistiu à peça. “A educação nilopolitana iniciou seu período letivo com um bem-vindo professor, com uma peça de Paulo Freire, educador que conduz nossas ações e que nos mostrou que, através delas, somos capazes de mudar a vida das pessoas. E como a gente tem tentado mudar a vida das nossas crianças. O ato de educar é um ato de amor. E só por eles seremos capazes de mudar o mundo.”
Eles usam elementos das linguagens do teatro, do palhaço e do teatro de rua. Por esse espetáculo, o trio foi indicado ao prêmio Shell de teatro de 2019 na categoria inovação. A peça já soma 110 apresentações no país, com mais de 41 mil espectadores em 37 cidades e 12 estados (ES, CE, RJ,RN, SP, PR, TO, AM, PI, DF, BA e PB), e virou referência no meio acadêmico.
É no interior de Pernambuco, à sombra de uma mangueira, que nossa história começa. Um menino com um graveto na mão inicia o seu processo de leitura do mundo. É submetido à fome, tal qual grande parte da população brasileira. Na Infância da juventude, outra fome lhe ocupa o tempo: as palavras. E ele as devora como se fossem pedaços de comida. Foi essa a sua busca até a eternidade: as palavras.
Através delas, e com elas, percorre territórios, tecendo uma pedagogia emancipadora e revoluciona a educação mundial — movido pelo desejo de liberdade de si e dos outros, de consciência política, de justiça e de superação dos obstáculos. O andarilho, independente da sua vontade, é afastado da terra, enviado ao espaço, e amanhece na lua. Um lugar escondido do mundo e dos outros, onde se pode observar, ver, entender e aprender.