Prefeitura de Nilópolis participa de seminário sobre a Baía de Guanabara

A Prefeitura de Nilópolis, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, participou na última sexta-feira (21), do seminário “A Baía do Amanhã”. Realizado através de parceria entre o Museu do Amanhã e a Secretaria Estadual do Ambiente, o seminário tem como objetivo debater os desafios e propostas para avançar no saneamento dos municípios do entorno da Baía de Guanabara.

Representando o município de Nilópolis, o Diretor de Licenciamento Ambiental, Marco Antonio Junior, a superintendente da Guarda Ambiental Municipal, Vivian Cristina Freire, e o assistente administrativo, Luiz Antônio Soares, acompanharam a apresentação do Plano de Recuperação e do Boletim de Saúde Ambiental da Baía de Guanabara, com informações que permitam ao público ter um entendimento claro da situação atual daquele ecossistema. “Os debates são uma forma de trazer contextos que possam facilitar a compreensão do público, que deve ser cada vez mais envolvido com as discussões sobre a Baía e integrar os esforços do Poder Público, dos usuários e da Sociedade Civil, para soluções de proteção, conservação e recuperação, viabilizando o uso dos recursos naturais, a recuperação ambiental e conversação da Baía de Guanabara”, explicou o Engenheiro Ambiental, Renato Rabello.

No seminário foi apresentado também, o resultado de ações da Cooperação Técnica para o Fortalecimento da Governança e da Gestão da Baía de Guanabara, o Plano de Recuperação da Baía, conduzido pela consultoria KCI Technologies, o Boletim de Saúde Ambiental da Baía, elaborado pela Universidade de Maryland, e a Proposta de Modelo de Governança para a Baía, desenvolvida pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), além de uma plataforma digital, com todas as informações atualizadas sobre a Baía de Guanabara. Os trabalhos foram financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Ainda de acordo com o Engenheiro Ambiental, Renato Rabello, os esforços governamentais devem ser orientados no sentido de conclamar à participação dos diversos setores, incluindo a sociedade civil. ”

A Baía de Guanabara vem sofrendo há décadas com o despejo de esgoto e poluição industrial e de atividades ligadas à exploração de petróleo. Durante décadas funcionaram lixões às margens da Baía, e em qualquer chuva forte o lixo escorria para as águas. Hoje esses lixões foram desativados, mas o passivo de anos está depositado no fundo do mar, e com as variações de maré vem à tona. Como a coleta de lixo é precária, e com qualquer chuva o lixo deixado no chão fatalmente acaba na Baía. Este é um problema que envolve construção de redes de saneamento e tratamento e programas de educação para a população, além de um modelo de gestão que integre os municípios de entorno da Baía”, finalizou o Engenheiro Ambiental, Renato Rabello.

Participaram ainda o Chefe de Gabinete da Universidade de Maryland, Dave Nemazie, o Líder da Prática de Ciência Ambiental da KCI Technologies, Robert Summers, o Mestre em Engenharia Sanitária e especialista em resíduos sólidos, Carlos Canejo, o coordenador da Cooperação Técnica do Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (PSAM), Marlus Oliveira, dentre outros.

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