Feira de Artesanato de Nilópolis será permanente

Todo sábado, o morador terá a oportunidade de conhecer e adquirir as obras de arte produzidas pelos artesãos

Alice, de 10 anos, e sua mãe, a dona de casa Taís Chaves, ficaram encantadas com o amigurumi em formato de arco-íris que traz pendurado o nome da pessoa. Admiraram os outros bonecos e lembranças feitos com a técnica japonesa que usa crochê ou tricô, encomendaram o enfeite e seguiram pela Feira Municipal de Artesanato.

Promovido pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Turismo, o evento foi realizado no sábado (6/4), na Rua Professor Alfredo Gonçalves Figueira, na entrada lateral do Shopping Nilópolis Square. Ele será permanentemente aos sábados, mas com menos barracas que as 21 montadas.

A assessora da Secretaria de Turismo, Rafaelle Vieira, deu esta informação e que acrescentou que, naquela data, a atividade era uma homenagem ao Dia do Artesão, comemorado dia 19 de março. A feira seria no dia 23 do mesmo mês, mas foi adiada por causa da previsão de fortes chuvas.

A Secretaria de Turismo preparou um café da manhã em homenagem a esses profissionais no pátio da Primeira Igreja Presbiteriana. Depois do desjejum, eles seguiram preparados para o trabalho até as 17h.

Fundadora da Aproarten – associação de artesanato de Nilópolis – Marilac Estruc explicou que a organização do evento buscou contemplar as instituições Aproarten, Associarte Colibri e grupos que integram o trabalho de Economia Solidário na cidade. “Todos têm participantes aqui. Além da venda no local, vários usam páginas no Instagram e no Youtube para comercializar seus produtos”, contou.

Os artesãos levaram trabalhos manuais em tricô, macramê, crochê, costura criativa, bolsas em tecido, madeira, brinquedos e jogos recicláveis de garrafa pet e papelão. A professora aposentada da rede municipal de ensino Zuleide Silva, 78 anos, costura bolsas com tecido e crochê e mostrou uma delas com um tecido que reproduzia o desenho do calçadão de Copacabana.

Edna Melo, presidente da Associarte Colibri, disse que é possível, com muito trabalho e dedicação, pagar as contas vendendo os produtos que criam. “Feiras como esta, exposições e redes sociais também nos ajudam”, contou ela. “A Aproarten e a Colibri têm lojas no Mercado Popular e isso dá credibilidade ao nosso ofício. Quem preferir, compra pela internet e pega na loja física”.

Katy Veloso vende biscoitos de canela e tradicionais, suspiros de café, suspiros de limão siciliano que puxam ao final, lembrando um cicletinho. Antes de comprar as iguarias, era possível provar um pouco de cada e se deliciar. Além da Feira Municipal, ela leva seus quitutes para a feira da Arte na Natureza, no Parque do Gericinó, e cria produtos personalizados para festas.

Vanessa Lima, a criadora do arco-íris de amigurumi, mostrava na bancada bonecos inspirados em mangá – histórias em quadrinho japonesas-, personagens dos filmes de Harry Potter e outros produtos. Um carneirinho de 10 cm, segundo ela, pode ser feito em duas horas. Sua agilidade causou espanto em colegas que ouviram sua fala.

Quem buscava produtos para casa e para bebês também tinha à disposição toalhas personalizadas, passadeiras de crochê, copos de vidro reciclados de garrafas, roupas para crianças;sapatinhos de tricô, toucas, pulseiras. Além disso, havia cordões de macramê, porta-documentos, carteiras que viram bolsas, cobre-mesas, cobre-pratos, cobre-copos feitos de filó de armação com viés e pedrarias. E ainda mudas de plantas.

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