Nilópolis celebra o ‘Dia D Municipal de Combate ao Mosquito Aedes aegypti’

Servidores distribuíram folhetos e orientaram moradores

‘Vencer o mosquito é um desafio de todos’. Esse é o tema do ‘Dia D Municipal de Combate ao Mosquito Aedes aegypti’, celebrado pela Prefeitura de Nilópolis nesta quinta-feira (23/11). Popularmente chamados de ‘mata mosquitos’, funcionários da Coordenação de Controle de Vetores (CCV) se reuniram durante a manhã, até às 13h, na Praça dos Estudantes, para chamar a atenção de quem passava pelo local com ações educativas de prevenção e combate ao mosquito.

No mesmo dia, os 13 mil alunos das 31 unidades escolares municipais foram convidados a fazer apresentações de trabalhos sobre o tema. Os colégios da rede estadual e privada também foram chamados a orientar os alunos sobre a importância desse dia e das ações de combate ao mosquito: a principal é não deixar água parada em casa, evitando um criadouro para o inseto.

“Esta atividade é importante porque estamos às portas do verão, quando as temperaturas estão mais altas e o Aedes aegypt se reproduz com mais frequência, transmitindo dengue, zika e chicungunya. Nilópolis tem mais de 160 mil residências, sem contar as lojas comerciais e unidades escolares”, listou o coordenador do Centro de Controle de Vetores (CCV), Nilson Aguiar, que estava acompanhado do gerente Luiz Pereira e 60 integrantes do setor.

Rildo Dória, da equipe de Informação, Educação e Comunicação em Saúde do CCV, afirmou que 100 servidores trabalham no município, 50 de cada lado da cidade. “Hoje é o dia da culminância dessa atividade de um ano, quando orientamos as pessoas sobre a importância de evitar a água parada em casa, escolas e lojas comerciais”, salientou.

“Além das casas e apartamentos, cemitérios, borracharias e ferros-velhos são locais considerados estratégicos porque são depósitos preferenciais para desova do Aedes aegypti, mosquito transmissor das três doenças e também da febre amarela”, disse Nilson Aguiar, conhecido como Chumbinho.

Em uma mesa, quem quisesse poderia observar larvas de insetos e descobrir a diferença entre a do Aedes aegypt e de outros mosquitos. Os ‘mata-mosquitos’ recolhem as amostras e mandam para o Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen), onde elas são examinadas e confirmam de qual inseto é a larva.

A maioria das notificações, segundo Luiz Pereira, são negativadas. O índice de infestação em 2023 é de 0,7% para cada cem imóveis, percentual menor do que em 2022, quando era de 0,8%.

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