Defesa Civil remove árvore que oferecia risco em Olinda

Nesta quarta-feira (20), a Prefeitura de Nilópolis, através da Defesa Civil, removeu uma mangueira com cerca de 25 metros de altura que ameaçava cair e atingir uma residência na Rua Deputado Andrade Figueira. A ação, que contou ainda com o apoio da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, ocorreu após o temporal que atingiu o Município durante a madrugada, quando galhos e troncos da árvore se soltaram e chegaram a atingir a fiação da rua, derrubando inclusive um poste, além de telhas de uma casa próxima.

De acordo com o agente Darley Villar, a árvore equivale a um prédio de 3 andares e estava tomada por uma doença chamada de seca-da-mangueira. “Há uma praga que está se espalhando em mangueiras pela cidade. Elas começam a secar parcialmente, e logo depois caem”, disse.
A Defesa Civil esclarece e pede que as pessoas que possuem mangueira em casa e estão percebendo que um lado dela começou a secar, já providencie um contato com a Secretaria de Meio Ambiente para fazer uma avaliação do vegetal. “É uma doença que vai matando aos poucos as mangueiras, levando ao risco de cair e fazer vítimas. O recomendável é que as pessoas logo que perceberem que ela está secando, solicite a visita de um técnico”, concluiu o secretário de Defesa Civil, Sinézio Perez Gonzales.


Para agendar a visita de um técnico, basta comparecer à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que funciona dentro do Parque Municipal Natural do Gericinó, localizado na Rua Antônio João de Mendonça, s/nº, bairro Manoel Reis.

A Secretaria de Defesa Civil funciona na Rua Cel. França Leite, 2010, bairro Nossa Senhora de Fátima. As solicitações de emergências podem ser feitas através do telefone 199. Para maiores informações o atendimento é feito pelo telefone 2691-0260.

Causas

Causada por um fungo de solo nativo daqui, do gênero Ceratocystis, a seca-da-mangueira é uma doença que vem causando a morte de mangueiras jovens a centenárias em vários estados do país. Ao infectar diretamente as raízes da planta, provoca bloqueio dos vasos impedindo a subida da seiva mineral, o que leva as folhas a murcharem e, em seguida, os galhos ou a copa completa a secarem e à infestação de besourinhos no tronco. A enfermidade também pode ser transmitida por um inseto, iniciando a infecção por um galho pequeno do alto da copa e, pouco a pouco, descendo para os galhos mais grossos até atingir o tronco. Se as raízes estiverem sadias, o corte e a queima do ramo infectado é eficiente no controle da moléstia.

Você pode gostar...