Casa da Luta Nilopolitana completa um ano
Alunos e mestres mostraram ao público as técnicas utilizadas nos golpes das artes marciais
Apresentações de caratê, taekwondo, muay thai, capoeira, aikidô, judô e outras artes marciais marcaram a comemoração de um ano de atividade da Casa da Luta Nilopolitana, na quarta-feira (17/8). Gessé Cintra, o sensei diretor da instituição, agradeceu ao prefeito Abraãozinho e a toda sua equipe pelo apoio ao trabalho. Pais e responsáveis compareceram ao evento e levaram lanches para uma confraternização ao final do evento.
Quem passou pelo jardim em estilo japonês pôde ver, entre outros, os mestres Denilson, Edson Foice, Fábio Mancha, Carolina Ayres, Leonardo Sandes e Willemax Queiroz enfileirados, seguidos por seus alunos.
Aluno do primeiro ano do ensino médio no Colégio Estadual Aydano de Almeida, Jonatas Lucas, de 16 anos, voltou a praticar muay thai na Casa da Luta Nilopolitana depois de ter se mudado de Angra dos Reis para a cidade. “Eu pagava R$ 120 e agora faço de graça. Pretendo continuar no esporte. Quero treinar até chegar ao meu objetivo, que é a competição”, afirmou o morador do Centro de Nilópolis.
Ele é aluno do mestre João Poty, tio de Pedro Poty, professor nas aulas de capoeira no local. João Poty fez uma demonstração com os estudantes. Um som parecido com um chocalho tomou conta do prédio quando eles liberaram o golpe: na verdade, é o ar que eles soltam pelo nariz para imprimir mais força à ação.
Trinta e um alunos do caratê, que conseguiram passar de faixa, receberam certificado. Uma delas era Olívia Dias Ribeiro, 7 anos, promovida a faixa amarela. Ela ganhou o diploma ao lado do orgulhoso pai, o taxista Fabiano Ribeiro, também frequentador das aulas com a outra filha, Giovanna Ribeiro, 10 anos. Giovanna estava na escola e precisou faltar.
Cleiber Amaro da Silva, 72 anos, e Luiz Henrique, 36 anos, são praticantes de aikidô no Yanabushi Dojô, em Nova Iguaçu. Eles fizeram demonstrações, assim como os atletas do sambô e os aprendizes da arte surgida com os ninjas, o ninjútsu e o bonito bailado com o bastão. Pedro Poty, mestre de capoeira, e seu aluno, gingaram e deram golpes, como meia lua, aú (popularmente chamado de estrela) e foram acompanhados com palmas pela plateia.
Local de treinamento
A Casa da Luta Nilopolitana atende meninos e meninas, na faixa dos 6 aos 17 anos. Lá também é um ponto de treinamento. O ginásio onde fica o dojô, local de treinamento de artes marciais, conta com um octógono, tatames, sacos de pancada, ventiladores com dois banheiros (masculino e feminino) com vestiários e uma sala para atendimento médico.