Prefeitura de Nilópolis intensifica combate à sífilis

Prefeitura de Nilópolis busca combater sífilis

Equipe de saúde se reúne para buscar planos de combate à sífilis. Foto: Roberta Nobre/ Coordenadoria de Comunicação

A Prefeitura de Nilópolis, através da Secretaria Municipal de Saúde, recebeu quarta-feira (10), no posto central, a comitiva da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, juntamente com a equipe municipal e diretores dos setores epidemiológicos e representante do Ministério da Saúde para tratar sobre o combate nacional à epidemia de sífilis congênita

No encontro foram esclarecidas dúvidas e estabeleceram-se planos para que juntos, Ministério da saúde, estado e município, ajudem no combate à doença que vem neste momento subindo em todo o Brasil. Além disso, avaliaram quais os avanços e os desafios do município em relação ao enfrentamento da sífilis e potencializar as ações

A Prefeitura de Nilópolis pretende ampliar a discussão em vários segmentos da sociedade, massificando o trabalho de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, bem como aproximar a população vulnerável aos profissionais de saúde, bem como dos serviços públicos disponíveis para prevenção e tratamento das DST’s, caso da sífilis.

Esta meta, proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS), envolverá todos os responsáveis pelas políticas públicas de saúde, bem como sua gestão e execução através de programas e projetos, tais como o próprio Secretário Municipal de Saúde, a Vigilância Epidemiológica, o departamento de DST/HIV, Atenção Básica, PAISMCA, Maternidades e Laboratórios.

É necessário estabelecer dentro das regiões, municípios e serviços de saúde uma rede de profissionais envolvidos direta ou indiretamente com a vigilância epidemiológica no sentido de ampliarem os olhares e buscarem estratégias conjuntas para atingir a meta de erradicação da sífilis congênita.

Atualmente, 3 milhões de mulheres dão à luz no Brasil. Considerando-se uma taxa de transmissão de 25%, de acordo com estimativas da OMS e prevalência de sífilis em 1,6% das mulheres, estima-se que, aproximadamente, 49 mil gestantes e 12 mil nascidos vivos estão infectados.

A sífilis congênita é uma doença que pode ser totalmente evitada, para isso é preciso que a mãe e o parceiro tenham diagnóstico precoce e tratamento adequado. No entanto, é fundamental que os vários elementos envolvidos estejam em harmonia, sendo imprescindível o monitoramento e avaliação da doença, participação da Sociedade Civil, Saúde do Homem, Vigilância Epidemiológica, Assistência Multidisciplinar, serviços de Laboratório, insumos e vontade política.

Serão estabelecidas parcerias com todos os profissionais e agentes de saúde envolvidos nesta área estratégica, garantindo fichas de notificações para sífilis em todos os estabelecimentos de saúde. Haverá um treinamento apurado para o preenchimento das fichas de investigação e outros aspectos correlacionados à sífilis congênita, em gestante e adquiridos, assim como educação continuada para os profissionais de saúde e acompanhamento integral até a confirmação da cura e, desta forma, atualizar as informações do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), dentre outras.

As unidades de saúde estarão marcando testes próprios para diagnósticos precoce para sífiles após a capacitação de todos os profissionais envolvidos. O Município faz parte desse projeto de resposta rápida à sífilis do Ministério da Saúde há 1 ano e vem enfrentando o desafio de um cenário de epidemia que acomete tanto o estado do Rio de Janeiro quanto o Brasil.

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