Casa da Luta tem cinco medalhistas no Campeonato Brasileiro de Judô- Regional Sudeste

Alunas conquistaram ouro e bronze na Arena Olímpica, na Barra da Tijuca

Quatro medalhas de ouro e uma de bronze. Pela segunda vez, com intervalo de um mês, as alunas da Casa da Luta Nilopolitana retornaram felizes ao município, depois da conquista do pódio no Campeonato Brasileiro de Judô – Regional Sudeste. A disputa aconteceu no sábado, dia 25 de junho, na Arena Olímpica, na Barra da Tijuca.

Carolina Ayres, Emanuelle Ferreira, Alice Zagui e Alana Zagui ganharam medalha de ouro e Gabriela Moura conseguiu o bronze. Carolina Aires é professora do grupo e também aluna na Casa. As adolescentes apresentaram esses resultados em seis meses.

A participação no campeonato só foi possível porque a Casa da Luta se associou à Federação de Judô Social do Estado do Rio de Janeiro, presidida pelo sensei Eduardo Duarte. “Os altos custos de inscrição, em várias situações, impedem a participação de praticantes de projetos sociais, como o da Casa da Luta. A partir do momento que eles se tornam federados, o valor da matrícula fica mais acessível”, explicou o mestre

Carolina Ayres ensina um grupo pela manhã e outro, à tarde. Ela iniciou em dezembro do ano passado como auxiliar do antigo professor e assumiu o ensino da turma em janeiro. “De manhã tenho 16 alunos e, à tarde, são 20 alunos”, contou ela, faixa marrom, supervisionada pelo mestre Fábio Barros, o Fábio Mancha. Ela mesma foi medalhista de ouro na categoria sênior.

Aluna da Escola Edyr Ribeiro e moradora do bairro Novo Horizonte, Emanuelle treina no espaço há três meses. Segundo sua mãe Ana, ela sempre foi apaixonada por esportes, mas foi na Casa da Luta, ao treinar com a professora Carol, que ela descobriu onde queria ficar. Gabriela Moura antes praticava muay thay e agora trocou de arte marcial.

Carolina Ayres, carinhosamente chamada de Carol, salientou que a instituição busca unir a performance no esporte ao desempenho na escola. “ Exigimos o boletim e pedimos que os pais sempre digam como eles estão em casa. Para sempre tentar unificar tudo”, ressaltou.

Diretor da Casa, o sensei Gessé Cintra afirmou que o resultado foi muito positivo e coroa todo o esforço que têm empreendido para consolidar o trabalho de artes marciais no local.

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