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Ônibus que em 1954 fazia a ligação entre Nilópolis e a Praça Mauá

Em 21 de Agosto de 1947, Nilópolis finalmente corta as amarras que o prendem a Nova Iguaçu, e pela Lei estadual nº 67, art. 7º do Ato das Disposições Transitórias, promulgada a 20 de junho de 1947, através da emenda proposta pelo Deputado Lucas de Andrade Figueira, ganha finalmente a sua emancipação politico administrativa.

Porém, cometeu-se nessa emancipação uma flagrante injustiça, pois sendo área de 22 quilômetros quadrados, que era a mesma da Fazenda de São Matheus, ficou reduzida a apenas 9 quilômetros quadrados, perdendo 5,60 quilômetros para Nova Iguaçu. A área de Gericinó deveu-se ao fato da não retirada da cerca construída por João Alves Mirandela que permitiu aos seus detentores derrubar a cerca interna ficando com a externa para efeito de divisa, enquanto os herdeiros do Espólio buscam na justiça a reintegração da área de 5,60 quilômetros quadrados.

Do lado de São João de Meriti, deveu-se ao fato de limitar-se a cidade pelas torres de sustentação da rede elétrica (onde esta atualmente a Via Light), quando deveria ser pela linha férrea, abrangendo Éden, Tomazinho, São Mateus e adjacências, todos do lado esquerdo, à margem da linha, e não pelas torres. E, finalmente, 1,80 quilômetros quadrados do lado de Nova Iguaçu, quando a divisa seria no Rio Cachoeira e não no Rio Sarapuí, fazendo com que se perdesse a Chatuba, que é, e deve ser de Nilópolis.

Já com a sua identidade própria, Nilópolis vê surgindo o que ainda lhe falta para deixá-la com cara de cidade, e surge a comarca, a prefeitura; forma-se a primeira Câmara de Vereadores e instala-se a Delegacia.

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Igreja de São Sebastião em Olinda

Constrói-se a Igreja de São Sebastião em Olinda, o Hospital Municipal, a Academia de Letras, Fórum, bancos e o comércio se expande, tendo como destaque o calçadão da Avenida Mirandela. Os transportes começam a ficar mais organizados e a cidade passa a dispor de mais linhas ligando-a a outras cidades e à capital.