Águas do Rio promete melhorar atendimento prioritário

Secretário de Cidadania e representante do Procon se reúnem com gerência da regional Baixada 2, em Nova Iguaçu

Depois de fazer uma fiscalização na agência da concessionária Águas do Rio, no Shopping Nilópolis Square, semana passada, o secretário de Cidadania e Direitos Humanos de Nilópolis, Renato da Van, e o responsável pelo Procon, advogado Liander Montanheiro, estiveram nesta quarta-feira (13/11) na loja comercial da empresa, na Regional Baixada 2, em Nova Iguaçu.

Eles se reuniram com a gerente institucional Aline Félix, a ouvidora Lucilla Barreto e coordenadora de atendimento, Isabelle Carvalho. Foram buscar soluções mais rápidas para tentar baixar o ranking da instituição, campeã de reclamações no Procon nilopolitano há nove meses, com 12 queixas semanalmente. A maioria dos usuários reclama da falta de fila de prioridade para idosos e pessoas com deficiência.

“Todos formam uma fila do lado de fora da loja, o que prejudica até a passagem pelo corredor do Shopping (Nilópolis Square). O ideal seria que idosos e PCDs sejam acomodados nas cadeiras da loja, que ficam vazias”, salientou Renato da Van, acrescentando que, ao chegar lá, descobriram outros problemas.

“Pessoas que querem transferir a titularidade das contas de água se queixaram que só conseguem trocar se pagarem os débitos que estão em aberto, mesmo não sendo deles”, contou, acrescentando que a agência também atende moradores de Anchieta e Ricardo de Albuquerque, bairros do subúrbio do Rio.

A gerente institucional da Águas do Rio na regional Baixada 2, Aline Félix, prometeu criar uma triagem do lado externo da loja para identificar o público prioritário assim que eles chegarem. Ela e a ouvidora Lucilla Barreto pediram a Montanheiro informações sobre os processos de usuários que buscam o setor por causa de cobranças indevidas ou com contas com valores exorbitantes.

“Vamos colocar uma outra pessoa para reforçar a triagem e sugerir vídeos explicativos, além de distribuir folders para esclarecer dúvidas dos clientes. Sabemos que nem todos conseguem lidar com as novas tecnologias, por isso contamos também com o que chamamos de afluentes, líderes locais que repassam nossas informações”, explicou a gerente institucional.

“A reunião foi muito produtividade, com boa receptividade. Elas viram que são demandas reais, comprovadas e admitiram que o atendimento lá não está de acordo com o que preceitua a empresa. Espero bons resultados em breve. Queremos resolver o problema, evitar ingressar com ações na justiça”, explicou o secretário de Cidadania e Direitos Humanos.

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